Publicidade

Quais são as inovações para o mercado financeiro?

Augusto Lins, presidente da Stone, revela insights obtidos durante o evento e aponta soluções para o futuro do segmento

Giovana Oréfice
5 de novembro de 2021 - 19h28

Augusto Lins, presidente da Stone (Crédito: Divulgação)

Entre os inúmeros setores que se utilizam de dados para se aprofundar no conhecimento de clientes, o de finanças vêm ganhando notoriedade. A inovação acelerada abre o leque para a criação de diversas soluções, difíceis de serem acompanhadas de perto no cotidiano. Contudo, eventos como o Web Summit acontecem para sanar esse problema. “O Web Summit é hoje o congresso com maior diversidade de companhias dentro do contexto digital. Me permite ter uma visão 360º do cenário da tecnologia ao redor do mundo”, declara Augusto Lins, presidente da Stone, que esteve presente em Lisboa. 

De acordo com ele, a ida a Portugal é estratégica devido à possibilidade de se dedicar a um momento que reúne o maior volume de informações. “Durante quatro dias é possível encontrar e falar com pessoas de todo o mundo, o que nos ajuda a entender as inovações que estão por vir e as que serão realmente implementadas para facilitar a vida das pessoas e dos negócios”, acrescenta.

Como líder de uma empresa reconhecida no segmento de soluções de pagamentos, o presidente contou que a questão da segurança, a importância da análise de dados para os negócios e o crescimento da aplicação de criptomoedas foram os temas que mais chamaram a atenção dentre as discussões. “Com o estímulo surreal que as vendas online receberam durante a pandemia, a logística ganhou importância dentro do conceito de Q-Commerce (quick commerce), que certamente é a nova fronteira para as empresas de comércio eletrônico”, explica. Caracterizado em grande parte pela rapidez nas entregas, o fenômeno já pode ser visto, inclusive, no Brasil, com a famosa “guerra de fretes” entre empresas como Amazon, Mercado Livre e Magalu. Outro ponto que recebeu destaque para Augusto foi a quantidade de empresas que vêm aderindo aos NFTs — os chamados tokens não-fungíveis, que se caracterizam por serem criptoativos colecionáveis. 

A reunião de talentos e profissionais reconhecidos em tecnologia e inovação abre discussões que, além de aumentarem conhecimento, geram insights poderosos que podem ser trazidos ao Brasil e aplicados nos negócios. Entre os tópicos abordados no Web Summit, o digital e o conceito de Web 3.0 foram alguns dos principais destaques.  “Experiências da Web 3.0, como a inteligência artificial, já estão presentes no dia a dia das empresas, especialmente as de tecnologia, como a Stone”, diz. Augusto salienta ainda que a relação entre homens e máquinas, através do machine learning, será capaz de proporcionar um maior conhecimento dos consumidores.  

“Como principal parceria do empreendedor brasileiro, precisamos orientá-los na adoção de novas tecnologias. Qualquer que seja a evolução tecnológica, ela precisa antes de tudo ter um porquê para sua utilização, seja para tornar o negócio mais eficiente ou para melhorar a experiência do cliente”, finaliza.

Publicidade

Compartilhe

Patrocínio