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O show começou

Inovação como prioridade em Portugal e startups em crescimento são marcas do evento


2 de novembro de 2021 - 12h25

(Crédito: Miguel Caeiro)

Movimento que no passado demorava décadas para acontecer, as transformações criativas de diversos setores da economia vêm mudando o mundo em grande velocidade. Sobretudo nesse novo formato de mundo pós pandemia, são incontáveis as grandes ideias de negócios e empresas apresentadas por jovens empreendedores criativos que estão a um passo de revolucionar diversos setores da economia. É um universo criativo composto por gente que não está presa a processos ancorados em barreiras analógicas.

Exatamente por não estarem presas a regras ultrapassadas é que precisamos dessa visão criativa e disruptiva para transformar o mundo em que vivemos. Gente que transforma cultura de gestão e de processo, daí os data drivers terem um papel fundamental nesse processo representado pelo ano de retorno do Web Summit ao formato presencial.

Já na cerimônia de abertura tivemos exemplos disso com as primeiras apresentações que ficaram a cargo de jovens empreendedores com suas startups oferecendo soluções que transitam da inteligência artificial à gestão de processos. São ideias fantásticas e o que mais nos contagia é saber que elas representam uma pequena fração de tantas outras que estarão no evento.

No Web Summit surgem Startups de setores diversos em fases variadas, desde o processo inicial ao produto pronto com provas de viabilidade, apenas em busca de um investidor – ou vários – para se tornar o novo hit das redes sociais, um aplicativo poderoso de transações com bitcoins, um medidor de emissão de carbono e por aí vai.

Umas das principais autoridades presentes no evento de abertura foi o prefeito de Lisboa Carlos Moedas, que chegou com uma lista de promessas. Entre elas, investir mais para transformar Lisboa numa verdadeira fábrica de unicórnios e apelou para que empresas de tecnologia se estabeleçam na cidade. Não é apenas um discurso político. Lisboa tem sido uma grande vitrine para as startups que buscam seu lugar ao sol, nesta semana 1250 delas estarão ali para convencer os 700 investidores presentes. O prefeito ainda disse que pretende transformar o transporte público de Lisboa em gratuito.

Durante a abertura do evento, quando Pat Cosgrave, seu co-fundador, dá as boas-vindas, ele afirma ser aquele um encontro para rever velhos amigos e, sobretudo, fazer novos. Nesse momento sugere a todos que se levantem e se apresentem aos seus vizinhos no auditório. Pronto, está feita a magia inicial. Ali já há uma primeira troca de contatos via QRCode.

Diante da excitação e movimentação na sala ele diz: “Não sei se vou conseguir parar isto”, ao pedir que todos se sentassem para acompanhar o resto da sessão de abertura. Na sequência tivemos Frances Haugen, denunciante das práticas de gestão do Fabebook que disse acreditar no ideal de Mark Zuckerberg e na sua capacidade de ajustar o algoritmo. Mas afirma que para isso será preciso trocar pessoas no comando.

Ayo Tometi, fundadora do Black Lives Matter esteve lá e deixou um questionamento àqueles que veem na tecnologia o caminho para se transformar o mundo: de que lado da História vocês querem estar? O prefeito Moedas falou em sua apresentação que Lisboa é o lugar onde as pessoas que adoram detalhes se juntam e que seu sonho é que a cidade seja a capital do mundo em inovação. Mostrando que está antenado com a tecnologia, destacou que os detalhes são
importantíssimos para se chegar a isso. E fechou dizendo que Lisboa é a única cidade que liga os detalhes aos sonhos. Não é por acaso que a VidMob está presente.

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