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As relações humanas são o motor da inovação

Estudo realizado pela Nova, universidades da Europa, demonstra que a pandemia trouxe um atraso de quase cinco anos de criações e inovações em todo o mundo


2 de novembro de 2021 - 16h39

(Crédito: Danilo Santos)

A partir de hoje, começo uma nova jornada aqui no Meio & Mensagem. Durante três dias, vou trazer para este espaço o meu ponto de vista sobre um dos maiores eventos de inovação, comunicação e tecnologia da atualidade: o Web Summit Lisboa, considerado o maior evento global de transformação digital, inovação e empreendedorismo.

Esses dois anos de incubação por causa da pandemia nos impossibilitou de estarmos fisicamente com as pessoas que amamos, com os colegas de trabalho no happy hour ou na conversa com cafezinho no corredor do escritório… Mas, para além disso, um estudo realizado pela Nova, uma das melhores universidades da Europa, demonstra que a pandemia trouxe um atraso de quase cinco anos de criações e inovações em todo o mundo. Em uma sociedade hiperconectada e acelerada, como a sociedade global atual, cinco anos é uma eternidade. Imaginem quantas grandes criações a humanidade poderia ter ganhado nesses cinco anos!

A pandemia ainda não acabou. Estar com as doses da vacina em dia e a máscara o tempo todo no rosto é imperativo. Mas, com a situação já mais controlada em Portugal, foi possível vir conhecer o evento e, principalmente: retomar o contato humano. Confesso que estava ávido por isso, e é por isso que eu estou aqui para acompanhar especialmente o Web Summit. Quero estar aberto ao novo. Quero voltar a rodar o mundo e, principalmente, me conectar com pessoas. Conhecer pessoas novas. 

Cheguei faz dois dias e fiz um novo amigo que já me trouxe um ensinamento. O Carlos Eurico, médico português, defende a tese de que precisamos conhecer, todos os dias, sete novas pessoas. Pode parecer muito, mas acredite, é possível. Precisamos pelo menos saber o nome dessas novas pessoas e o que elas fazem. Não tem regra e vale se conectar em qualquer lugar, com todos os tipos de pessoas e em qualquer idioma.

A tese de Carlos Eurico é fundamental para a inovação e a criatividade. Afinal, as relações humanas são o motor da vida em sociedade. E são também o motor da criação.

É preciso sair do casulo — literalmente. É preciso conhecer pessoas novas que nos desafiem a sermos pessoas melhores, profissionais melhores. Nesta Economia Digital, é preciso ser “always beta”, e para isso, precisamos exercitar a sociabilidade para conseguir criar mais, inovar mais e, assim, reinventar negócios e marcas.

Convido a todos e a todas vocês a estarem comigo nesta jornada de inovação! 

Nos vemos aqui!

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