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Que negócios vão liderar o mercado nos próximos 10 anos?

O Web Summit volta em edição presencial para 40 mil pessoas e o Parque das Nações é melhor lugar para conhecê-los


1 de novembro de 2021 - 16h31

(crédito: Image Craft-Shutterstock)

Munida de vacina, PCR negativo e máscaras, hoje começo uma troca com a comunidade do Meio & Mensagem para contar minha visão sobre o retorno presencial do Web Summit que começa hoje em Lisboa. Serão quatro dias de evento e o keynote de abertura não poderia ser mais simbólico e importante: Frances Haugen, a ex-funcionária do Facebook que expôs protocolos problemáticos de como o Facebook lida com desinformação e que teria contribuído para a polarização do cenário político e social dentro das suas plataformas. 

Digo simbólico porque na semana passada o co-fundador do Web Summit, Paddy Cosgrove, revelou ao Eco, um dos maiores portais portugueses sobre tecnologia, que os anúncios veiculados do evento no Facebook e Instagram, que mencionavam Frances Haugen, foram banidos da plataforma “por serem considerados conteúdo político”.  

Quem tem acompanhado as notícias sobre as denúncias, já conseguiu concluir que nesse mato tem cachorro e, que a própria mudança de nome da empresa para Meta mais parece uma grande cortina de fumaça para nos distrair. Porém, com anúncios banidos ou não, o evento está com a casa cheia e ingressos esgotados, dando largada a nova década tecnológica em busca dos novos e novas líderes desse mercado. E não teria lugar mais importante para estar do que Lisboa. Passamos os últimos anos acompanhando o desmoronamento da maneira como as empresas do Vale do Silício, quando não respeita a privacidade e a democracia, podem fazer a tecnologia nos levar a cenários de guerra civil.  

As primeiras décadas do século nos mostraram que tecnologia é nosso presente e futuro e que vem sendo liderada pelas mãos erradas. A dimensão dessa década é colaborativa e exige agentes de mudanças. Líderes que reestabeleçam a confiança na tecnologia e acima de tudo as pessoas que nela navegam todos os dias.  

Os negócios que vão liderar seus mercados nos próximos 10 anos estarão cada vez mais distantes do playground Squid Games que o Facebook construiu. É um caminho com menos competição e mais colaboração, menos um ganhador e mais times colaborando para que a tecnologia nos sirva de aliada e não mais de arma contra a democracia. 

Prontos para encontrar o futuro comigo? 

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