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Tecnologia que faz o bem

A aplicação da tecnologia que transforma os negócios ao ser usada em favor do meio ambiente e da qualidade de vida das pessoas foi colocada em pauta pelo atual presidente da Microsoft, Brad Smith


8 de novembro de 2019 - 15h11

(Crédito: Baranozdemir/iStock)

Muito já foi mostrado nos produtos culturais que consumimos, um cenário futurístico que inclui a revolta das máquinas e o extermínio da raça humana. Porém, desde 1450, com a invenção da tipografia por Gutenberg – o primeiro grande produto tecnológico que conhecemos –, nada disso aconteceu. Pelo contrário, o inventor permitiu que mais pessoas tivessem acesso a informação e que chegássemos aos dias de hoje, nos quais convivemos com inteligência artificial, machine learning, algoritmos, robôs, assistentes pessoais e muito mais.

Como um dos keynote speakers do Web Summit, Brad Smith, da Microsoft, deixa claro de uma vez por todas que não há risco para a humanidade em utilizar a tecnologia ao nosso favor, particularmente a inteligência artificial. Afinal, é o homem quem comanda a máquina e, enquanto estivermos fazendo a coisa certa, ficará tudo bem.

Não faltam bons exemplos de usos para a tecnologia. Já é possível adquirir um automóvel baseado em recomendações para a sua necessidade, contratar os melhores talentos do mercado para a sua empresa e até mesmo deixar o seu animal de estimação escolher um produto no pet shop!

Para ilustrar o ponto de vista a favor da tecnologia, Brad trouxe um inusitado e exemplo próprio do uso de IA, dessa vez para o segmento de pesca. Para que os peixes não sejam capturados mais rapidamente do que são capazes de se reproduzir, a ONG OceanMind, em parceria com a companhia que dirige, está usando a nuvem para processar dados que identificam pescadores infratores de regulamentos regionais, nacionais e internacionais, para que as autoridades possam agir. E, para completar o ciclo de boas novas, a rede de supermercados do Reino Unido, Sainsbury’s, só adquire pescados de embarcações certificadas pela OceanMind, uma demanda surgida a partir da mudança de comportamento do consumidor.

Exemplos como este não são isolados, pois também são encontrados hoje (em maior ou menor escala) em muitas outras companhias do mundo, que atuam com propósitos positivos e aliam a tecnologia à preocupação, com o bem-estar das pessoas e o respeito ao meio ambiente. O mais importante, porém, é que isso nos mostra que ela é uma ferramenta importante para transformar os negócios, criar experiências inteligentes e ajudar a solucionar os grandes problemas do mundo. Com isso, arrisco a dizer que soluções inovadoras têm causado impactos positivos em âmbito mundial e espalhado o bem onde são aplicadas, sendo uma aliada para pessoas que precisam resolver uma “dor”.

No final do dia, é o ser humano quem define o que é bom e de como irá aplicar os seus conhecimentos a seu favor, solucionando problemas de maior ou menor grau. Quem estrutura o machine learning, a programação e a aplicação desse ferramental, são as pessoas. Portanto, enquanto tivermos um foco positivo, a criatividade e o conhecimento farão a diferença e transformarão o mundo para melhor.

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