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Meus humildes destaques do último dia do Web Summit

Depois de criticar o tempo de duração das palestras, resolvi escrever sobre duas em que achei o tempo extremamente bem aproveitado


8 de novembro de 2019 - 18h42

(Crédito: Ana Castelo Branco)

Depois de criticar (só um pouco, vai) o modelo de ter todas as palestras no formato de curtíssima duração, o que deixa uma sensação de superficialidade em muitas delas e, principalmente nas mesas redondas, resolvi escrever sobre duas em que achei o tempo extremamente bem aproveitado.

A primeira é “The Mobile Marketing Trends You Need To Know About In 2020”, com Mada Seghete, da Branch. Em apenas 20 minutos, Mada conseguiu apresentar suas visões de forma clara e bem embasada.

O ponto central de sua fala foi a defesa da superioridade dos apps em relação à web nos quesitos engajamento e vendas. E, para comprovar, apresentou números impressionantes. Aqui vão alguns:

– No mobile, passam 20 vezes mais tempo em apps que na web. Em 77% do tempo, ele estão usando seus três apps preferidos.

– Apps já convertem três vezes mais em vendas.

– 55% de todas as transações de e-commerce já são feitas via apps e esta tendência tende a crescer em uma velocidade surreal.

Ou seja, segundo Mada, marcas que pretendam crescer no mobile devem definitivamente investir em apps. Claro, sem deixar de lado as demais possibilidades. Mas, se a ideia for reter o usuário e converter em vendas, o lance é: foca nos apps, amigo.

O segundo painel que gostaria de destacar é “Branding Content: How To Do It Right”, com Fernando Machado, do Burger King e Sairah Ashman, da Wolff Olins. Em um bate-papo leve e descontraído, falou-se muito em:

– Propósito (não adianta torcer o nariz, continua sendo a palavra do momento).

– Construção de marca a médio e longo prazo.

– A importância de se criar conexões verdadeiras com a audiência.

– E, principalmente, no poder das grandes ideias, das boas histórias.

Eu sei que, talvez minha satisfação com este painel, venha do fato de ter ouvido opiniões que batem exatamente com as minhas. E, não por ter ouvido algo exatamente novo. Mas foi gratificante ver os dois defendendo que estes pontos, tão simples, tão humanos, não podem ser chamados de tendência. Muito pelo contrário. Foram e ainda serão pontos cruciais na construção de grandes marcas ainda por muito, muito, muito tempo. Eu apostaria no “pra sempre”.

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