Tecnologia para o bem de todos
Nunca falou-se tanto sobre pessoas em um evento sobre tecnologia e inovação
Nunca falou-se tanto sobre pessoas em um evento sobre tecnologia e inovação
6 de novembro de 2019 - 17h13
O Web Summit está sendo rico em informação e plural em sua temática. Porém, dois assuntos comuns estão no centro de todos os debates, palestras e workshops: inovação e tecnologia.
Mas esqueça o tecniquês e toda a complexidade que podem envolver o assunto. A ótica da vez é analisar como a tecnologia potencializa e auxilia o ser humano a viver de uma forma mais prática, saudável e justa para todos.
Como, por exemplo, a inteligência artificial (ou IA para os íntimos) — a queridinha do evento. Ao invés de falar sobre funcionamento das redes neurais ou como programá-las, evoluímos (finalmente!) o discurso para como essa tecnologia pode melhorar o mercado de saúde, de mobilidade e até mesmo revolucionar o modo como lidamos com a sustentabilidade e com a preservação da vida na terra.
Embora a tão falada revolução tecnológica ainda não esteja acessível para todos, é possível ser otimista o suficiente para enxergar os benefícios que ela já trouxe e os que ainda trará em pequena e larga escala. Do lançamento do Uber Boats em Lagos (onde barcos são uns dos principais e mais úteis meios de transporte) ao uso de tecnologia preditiva no tratamento do câncer de mama, vemos como as empresas e os profissionais estão direcionando suas pesquisas, esforços e suas inovações para o que realmente importa para as pessoas.
Por muitos anos as empresas de tecnologia levaram em consideração apenas seus próprios interesses e, por isso, perderam a confiança de milhares (talvez milhões) de pessoas ao redor do mundo. Moldar tecnologias em torno das necessidades humanas — sejam elas individuais ou coletivas — é o único futuro possível. Como Brad Smith, presidente da Microsoft, pontuou muito bem em sua fala, “precisamos parar de deixar as pessoas para trás”.
Você já parou para pensar como a sua empresa ou o cliente que atende está genuinamente pensando em como utilizar tecnologia para o bem das pessoas? Pois deveria.
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Depois disso sim, invente e reinvente para sempre. Posicione cada entrega como um produto. Arrisque, teste, erre, evolua, complique. E simplifique novamente