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Para a Uber, carro é o de menos

Manik Gupta, Chief Product Officer da plataforma, reforça que o foco está na oferta de novos serviços voltados a mobilidade, entre eles bikes e patinetes

Luiz Gustavo Pacete
6 de novembro de 2019 - 4h57

 

Manik Gupta (à esquerda) e o patinete da Jump, comprada pela Uber em 2018 (Crédito: Divulgação Web Summit)

Bicicletas, patinetes, veículos voadores. O foco da Uber, cada vez menos, está nos automóveis que transformaram a plataforma na gigante de tecnologia que ela se tornou, e cada vez mais em outras alternativas de mobilidade. Neste grupo, estão serviços como a Jump, marca de bikes e patinetes adquirida pela empresa em 2018, a Uber Eats e até mesmo os protótipos de carros voadores desenvolvidos pela empresa. Neste contexto, Manik Gupta, Chief Product Officer da Uber, explica que a questão é como melhorar a dinâmica das cidades por meio da tecnologia.

Em uma entrevista para Tim Bradshaw, correspondente de tecnologia do Financial Times, durante o Web Summit, Manik admitiu que o desafio é a velocidade com que se desenvolvem soluções que possam ser acessíveis e, de fato, tenham impacto no contexto das cidades. “E a forma de tornar isso possível é sempre pensar em como as pessoas irão se locomover nos próximos anos e menos sobre como elas já se locomovem atualmente”, afirmou, ressaltando que a questão da mobilidade não é sobre veículos ou equipamentos de transportes, mas sobre uma cultura de compartilhamento e otimização de recursos.

“Sempre pedimos para que nossos engenheiros tragam mais soluções que extrapolem a resolução de um problema pontual, mas consiga dar conta de toda uma indústria ou ecossistema”, aponta. Ainda de acordo com Manik, a eficiência tecnológica é que permite a junção desses dois universos de maneira que faça sentido para todos. Ao entrar no palco, ele fez uso de um patinete vermelho da Jump e anunciou que estava levando a empresa também para Lisboa competindo com Lime, Circ, Bird, Tier, Wind, Bungo, Hive e Frog. Além disso, prometeu espalhar duzentos patinetes pela Altice Arena, durante o Web Summit. A Jump estreou seu serviço de bicicletas elétricas por Lisboa e, atualmente, está presente em mais nove cidades da Europa.

“Nos últimos anos, a Uber desenvolveu várias opções de mobilidade distintas com o objetivo de oferecer soluções para o dia-a-dia de quem a utiliza. Mas o desafio é não ter um app cheio de serviços, e sim, criar uma experiência”, afirmou.  Manik também foi questionado sobre temas sensíveis como segurança, regulação e problemas causados por bikes, patinetes e outros serviços em grandes cidades reforçando que o compromisso da plataforma é garantir que exista um ambiente saudável para usuários e prestadores de serviços.

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