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O impacto do Web Summit na marca Brasil

Startups brasileiras no festival e a recepção de empresários e investidores por parte do presidente português reforçam a importância do País

Luiz Gustavo Pacete
6 de novembro de 2019 - 11h30

Os sócios da dendrites.io aproveitaram o Web Summit para lançar a plataforma de tratamento de dados (Crédito: Luiz Gustavo Pacete)

O presidente português Marcelo Rebelo de Sousa recebeu, na noite desta terça-feira, 5, um grupo de empresários e investidores brasileiros no Palácio de Belém. Como narrou o investidor Ricardo Marques, fundador da ROIx, presente no grupo recebido pelo presidente, Rebelo de Sousa ressaltou a importância da relação entre brasileiros e portugueses e apontou projetos como o Portugal 2020, que contempla incentivos fiscais e econômicos para estrangeiros que queiram investir no país. “O Brasil tem um papel importante no ecossistema, principalmente por ter um grupo forte de investidores em startups além de ser um país com DNA criativo. A delegação brasileira neste ano cresceu mais de cinco vezes em relação ao ano passado e tem um potencial vertical de crescimento”, diz Marques.

A visita compõe uma série de elementos que fazem do Web Summit um evento especial para startups brasileiras em busca de investimento e visibilidade. Yuri Natario, cofundador da plataforma de inteligência de dados dendrites.io, explica que, para uma startup, o Web Summit é uma oportunidade para ouvir, trocar e aprender com as experiências de empresas que estão passando ou já passaram pelos estágios iniciais. “E também com as gigantes de diversos setores que proporcionam amplo entendimento das tendências e diferentes aplicações das tecnologias. Além disso, é a porta de entrada para começar o contato com investidores do mundo inteiro e fazem amadurecer o nosso mindset como empreendedor”, afirma.

Na edição passada do Web Summit, a Apex esteve presente com o projeto Be Brasil (Crédito: Web Summit)

No caso do Alpha, programa em que a dendrites.io está inserida neste ano, é possível ter agenda com investidores, mas é extremamente concorrido, aponta Yuri. “Quanto aos clientes, como tratamos de uma solução B2B, são poucas possibilidades para aumentar a base. Entretanto, o contato com as startups podem proporcionar algumas oportunidades de negócios”, pontua.  Simcha Neumark, CEO e fundador da Weel, fintech brasileira, ressalta que, em comparação com outros eventos como SXSW ou CES, o Web Summit, para startups, é mais assertivo para quem busca discussões e networking focados em negócios, empreendedorismo, marketing, tecnologia e startups. “Este é o primeiro ano da Weel no evento e vou palestrar sobre como é importante para o empreendedor realmente se conectar com o cliente e com a sua dor para que possa desenvolver a melhor solução possível”, explica.

Vicente Rezende, sócio da startup Simplex, explica que o evento chama a atenção pelo peso que as startups têm na programação. “O espaço dado a grandes empresas de tecnologia, importantes atores políticos e sociais e startups é muito equilibrado. O Websummit tem esse eixo muito forte de apresentar as startups ao mercado investidor. Nós já atuamos em três países da Europa – Itália, França e Bélgica – e, sem dúvida, vamos aproveitar o evento para ampliar a participação dos nossos negócios do continente”, afirma.

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