Nenhum consumidor está procurando por uma tech company
A relação da tecnologia com o público final fica, cada vez mais, transparente quando as empresas entendem os gostos do consumidor
A relação da tecnologia com o público final fica, cada vez mais, transparente quando as empresas entendem os gostos do consumidor
6 de novembro de 2019 - 19h29
Neste momento a Apple tem valor de mercado de aproximadamente um trilhão de dólares. Entre as top dez empresas com maior valor de mercado, quase todas são tech companies. As que não são, transformaram seus negócios com tecnologia. Simples assim.
Em um universo de startups e grandes empresas com algoritmos brilhantes e inteligência artificial, que brilham aos olhos de todos, me chama atenção que o consumidor não está buscando uma tech company.
Sim. Amamos empresas de alta tecnologia. Mas não se trata de tecnologia. Se trata de facilitar a vida de pessoas. De oferecer produtos e serviços que facilitam o dia a dia.
Quando alguém entra no Spotify, não pensa no grande algoritmo que compara músicas e escolhe aquilo que provavelmente vai gostar mais. Ele só quer ouvir música. Na Netflix, a mesma coisa.
Ao entrar no YouTube, não se imagina o tamanho dos data centers que fazem esse monstro do conteúdo rodar. O consumidor quer apenas ver um vídeo de alguém que ele gosta. Ou descobrir algo novo.
A resposta está em buscar o que o consumidor quer. A tecnologia, algoritmos e dados são apenas ferramentas para isso.
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Depois disso sim, invente e reinvente para sempre. Posicione cada entrega como um produto. Arrisque, teste, erre, evolua, complique. E simplifique novamente