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“Em 2030, tudo na Ikea será de material reciclado e reciclável”

Debate entre Barbara Coppola, Chief Digital Officer da Ikea e Kristin Lemkau, CMO do JP Morgan Chase, destaca sustentabilidade e predição do consumo como chave para decisões estratégicas


6 de novembro de 2019 - 10h12

Barbara Coppola, Chief Digital Officer da IKEA, e Kristin Lemkau, CMO da JP Morgan Chase, no Web Summit 2019 (Crédito: David Fitzgerald/Web Summit)

A frase aí do título, dita ao final do debate entre as elegantes Kristin Lemkau, CMO do JP Morgan Chase e Barbara Coppola, Chief Digital Officer da Ikea, sob o tema “Reinventing your brand in the digital Era”, arrancou aplausos da platéia presente ao auditório central do Web Summit 2019.

Não seria para menos. Após debate de alto nível entre duas executivas idem, ambas inexoravelmente chegaram ao tema que volta e meia pontua os debates por aqui, da sustentabilidade, cuidado sem o qual, concordam ambas, e concordamos todos, não teremos muita coisa para discutir no futuro, já que nem estaremos disponíveis mais no Planeta.

Mas as duas nos deram algumas boas pérolas adicionais para pensar.

“Não são os mais fortes que sobrevivem, são os que melhor se adaptam”, nos recordou Kristin citando Darwin, “temos que nos adaptar sem parar, para nos mantermos relevantes o tempo todo para as pessoas. É essa velocidade acelerada que está matando os CMOs, aqueles que não têm capacidade de se adaptar e entender essa nova lógica e esse novo ritmo. Foi exatamente por essa razão, termos maior controle sobre o ritmo de mudanças das pessoas, que trouxemos todo o ferramental de dados e Business Intelligence para dentro de casa. Nosso CRM usa machine learning para aprender muito rápido e para que possamos nos adaptar com a mesma rapidez”, revela ela.

Para Barbara não é diferente, sendo que nos conta que toda a estratégia da Ikea está baseada em predição com base em macro tendências: ” Hoje entendemos que as pessoas dormem menos, têm mais problemas de stress, estão mais solitárias, o número de filhos por casal diminuiu, a abertura para compartilhar aumentou. Tudo o que produzimos leva essas marco tendências em conta. Lançamos um serviço que as pessoas podem comprar utensílios domésticos que outras pessoas revenderam de volta para nós. É uma nova linha de receita da Ikea. Além disso, todos os nossos produtos serão de material reciclado e serão recicláveis até 2030, é um compromisso nosso com a sociedade”.

Para concluir, a própria Barbara nos ensina o que já ouvimos mais de uma vez: “Não se trata mais de ser consumer centric, mas people centric. Quem nos consome não é um consumidor, são pessoas. Entendê-las e a suas mudanças é a grande chave para a adaptação e o sucesso das marcas”.

Nada a acrescentar.

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