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Cinco tendências de inovação direto do Web Summit

Pensar em sustentabilidade e transformação digital, respeitar os limites da comunicação digital e inverter a pirâmide organizacional são algumas delas


6 de novembro de 2019 - 19h02

 

(Crédito: Marchmeena29/iStock)

Com três dias de Web Summit recém-concluídos, já podemos apontar algumas tendências que estão na boca da maioria dos profissionais de marketing e comunicação ao redor do mundo e, devem se espalhar pelos times criativos das empresas, que têm a inovação como driver de seus negócios. São elas:

1. Falar de sustentabilidade é mais do que mandatório: termos como diversidade e inclusão deixaram de ser exclusividade de marcas disruptivas e passaram a característica obrigatória de empresas que desejam vencer a quinta revolução industrial. É o caso da Ikea, que anunciou durante o evento sua intenção de utilizar 100% de materiais reciclados em seus produtos até 2030.

2. Transformação digital é pra ontem: as empresas inovadoras já encaram a transformação digital como algo plenamente compreendido por suas equipes, passando de uma meta longínqua para virar tema de palestras como a de Benedetto Conversano, chief digital officer da Avon — empresa que passou por um reboot digital em sua estratégia de venda direta, preparando a marca para a próxima era da comunicação, por meio do treinamento de suas representantes e recuperação de sua saúde financeira.

3. Não espere os mesmos resultados financeiros do passado: neste cenário de transformação e incertezas, o principal ponto de concordância entre as empresas e agências que continuam no topo é que não podemos nos basear no passado para projetar os resultados financeiros dos próximos anos. E isso também vale para as agências. Como disse Brian Collins, diretor de criação da agência Collins, em um debate com Mel Edwards, CEO Global da Wunderman Thompson, sobre o atual momento das agências: “is not about getting bigger. Is about getting better”.

4. Seja ousado, mas respeite os novos limites da comunicação digital: ser ético nunca esteve tão na moda quanto agora, em tempos de LGPD e privacidade dos usuários. Outro destaque do evento foi a preocupação das empresas com o “digital intelligence quocient”, ou iQ Digital, que nada mais é do que o nível de compreensão dos consumidores sobre a forma como seus dados serão utilizados ao entrarem em um site ou redes sociais.

5. A pirâmide das organizações está de cabeça para baixo: os colaboradores devem, cada vez mais, incentivar seus CEOs a mudar a forma como os negócios são conduzidos. A nova força de trabalho não quer mais se encaixar em missões e valores corporativos antiquados e as empresas, que querem atrair os melhores colaboradores, precisarão prezar por transparência e autenticidade de causas. Por fim, para também atrair os consumidores será preciso inverter o próprio funil de engajamento, permitindo que o consumidor dite as iniciativas e as próprias ações das empresas, transformando o “people-centric” em um passo irrevogável e irreversível do futuro da comunicação.

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