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Aprendendo a aprender e as Cognitive Enterprises

A educação tem que ganhar muito mais destaque na agenda das agências e também nas sacolas de compra de qualquer pessoa


6 de novembro de 2019 - 12h22

(Crédito: The Climate Reality Project/ Unsplash)

“É preciso reconhecer que vivemos num mundo onde o aprendizado tem que ser um ato contínuo”. Boa parte da discussão levantada por Mark Foster, SVP da IBM,  sobre empresas cognitivas caminhou por aí, e ao longo do dia, várias outras palestras resvalaram no assunto.

A gente sempre ouviu que se manter atualizado é fundamental, mas o fato é que a régua do que isso significa sobe a cada dia. Segundo ele, uma pesquisa recente mostrou que hoje é preciso quase 10 vezes mais esforço de aprendizado, considerando o tamanho do passo que a transformação tem exigindo. E não basta mergulhar nos livros, é preciso ir a fundo no entendimento das novas tecnologias e conteúdos. No caso das empresas cognitivas, onde o workflow com inteligência artificial vem sendo redesenhado, toda função tende a mudar e as empresas precisam atuar na requalificação.

À medida que as profissões mudam e o ciclo de vida das habilidades cai, vai muita dedicação e hard work no aprendizado. O que é muito mais fácil e prazeroso pra quem gosta e sabe estudar. Mmantsetsa Marope da Unesco, no painel sobre educação fora da classe, dá esse alerta. O ponto chave é ensinar como se aprende. As crianças não podem crescer com medo do aprendizado, tem que entender de codificação, programação, tecnologia, mas sobretudo, tem que aprender a aprender. A única coisa que pode garantir a relevância profissional hoje em dia é o aprendizado contínuo.

Até agora, já vi mais de 20 palestrantes e em quase todos, ouvi palavras como treinar, desenvolver, requalificar, habilitar, dar condições pra testar, errar, aprender, melhorar. Educação é um dos pilares até na crise de privacidade, segundo Brittany Kaiser; um entre os três que são: educação, legislação e uso de tecnologias éticas. Isso porque as pessoas em geral não entendem de tecnologia e não tem a menor ideia de como se proteger, mas precisam urgentemente aprender.

Ou seja, basicamente qualquer pessoa e qualquer tipo de empresa em qualquer indústria tem hoje que computar esse pilar. Se antigamente educação continuada, pesquisa e desenvolvimento era mais privilégio de áreas como engenharia, medicina, e outras ciências, hoje é central em quase tudo. E isso é mais uma das coisas que a gente tem que acelerar na nossa atividade, por vezes informal e intuitiva. A educação tem que ganhar muito mais destaque na agenda das agências e também nas sacolas de compra de qualquer pessoa. Qual é o seu budget para educação?

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