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5G vai mudar tudo

O que vem por aí não é apenas sobre seu celular fazer download mais rápido. É sobre always on


6 de novembro de 2019 - 16h51

(Crédito: Fokusiert/iStock)

Quem não lembra do indestrutível Nokia? Além do inesquecível jogo snake, naquela época os mais sortudos podiam navegar na minúscula tela usando uma tecnologia chamada WAP. Uma versão simples da internet, com menus primitivos e opções extremamente limitadas. Era o limite da tecnologia na época.

Experimentei o WAP, mas meu primeiro celular com dados de verdade foi um Palm Treo, lá no começo dos anos 2000. A possibilidade de enviar e receber e-mails na rua, sem fio, soavam como super poderes. Ainda falávamos de GPRS e EDGE.

Por sinal, muito interessante o nome EDGE. Ele é o acrônimo de “Enhanced Data Rates for GSM Evolution” e, aparentemente, para quem deu o nome, este devia ser o limite da tecnologia.

Bem, não foi. Veio o 3G, 4G e o 4,5G. Agora o próximo passo é o 5G, o que pode parecer só uma sequência natural, sem grandes novidades. Na verdade, o 5G muda tudo. Mas o 5G não é só sobre seu celular.

A evolução de machine learning, inteligência artificial, bigdata, computação quântica, entre outras tecnologias, permitiu um avanço brutal na capacidade de raciocínio e tomada de decisão das máquinas. Muito deste avanço fica restrito à nuvem e não chega de forma instantânea aos terminais: celulares, computadores pessoais, robôs e IoTs. Para acessar o potencial máximo, precisamos estar conectados fisicamente a cabos de fibra ótica. Quando ficamos sem fios, este potencial diminui drasticamente.

Carregando uma quantidade massiva de informações em velocidades incríveis e a um número muito maior de usuários, sejam telas ou máquinas, o 5G abre as portas para que tecnologias represadas possam fazer parte da nossa vida em todos os lugares. Veículos autônomos, robótica, realidades imersivas de VR/AR/MR, exames médicos à distância, bandas com seus músicos tocando em lugares diferentes do mundo ao vivo, entre muitas outras possibilidades.

O potencial da nuvem chega aos dispositivos móveis, à todas as telas, à todas as máquinas, tudo praticamente sem limites. A transmissão de dados não será mais um gargalo. Ao menos por um bom tempo.

O 5G deve triplicar o consumo de dados, segundo Guo Ping, da Huawei.

Talvez estejamos vivenciando o rompimento da última barreira para uma rede de dados global sem limites. O verdadeiro always on.

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