O que trazer de Lisboa ?
Desejo que lotem os aviões que regressarão para o Brasil com uma montanha de cultura digital, que permitirá a cada um qualificar seu time para essa divertida jornada
Desejo que lotem os aviões que regressarão para o Brasil com uma montanha de cultura digital, que permitirá a cada um qualificar seu time para essa divertida jornada
4 de novembro de 2019 - 10h48
O que deveria trazer dessa viagem? Sardinha, pastel de Belém, vinho verde. Sugiro algo mais valioso, mais difícil de conseguir, mas que na verdade não custa nada, trata-se de trazer a cultura digital do evento para a sua organização, seja ela qual for. Como curador de um dos maiores grupos de brasileiros no Web Summit, o grupo ABF/OasisLab, sou questionado o tempo inteiro. “Guga, vale a pena?”, e respondo, sem hesitar, vale, vale muito.
Precisamos de cultura digital no Brasil. Muitos pensam ainda que necessitam de um aplicativo para serem digitais, mas é muito mais do que isso e, em muitos casos, nem se aplica.
Cultura digital é você questionar a si próprio e à sua empresa, pois muitos estão fazendo isso nesse momento. É sobre simplificar, resolver dores reais, é pendência e não tendência.
Ter acesso a centenas de especialistas ou ver 2150 startups pré-selecionadas é muito mais do que ver novos negócios, é a chance de absorver cultura digital.
Quer fazer a tão sonhada transformação digital de sua empresa? Siga esses dois passos: Reforce as suas crenças no mundo data driven e, depois, contrate pessoas, não importa a idade, mas que conspirem pelo digital. Substitua as pessoas que tem resistência ou até implicância com a era digital por surfistas cibernéticos, amantes da tecnologia, pessoas que vêem os bits como aliados e não o contrário.
Também é necessário que seus astronautas de espírito vejam valor na sua causa.
É isso o que desejo, que lotem os aviões que regressarão para o Brasil no próximo final de semana uma montanha de cultura digital, que permitirá a cada um qualificar seu time para essa divertida jornada.
Nosso país tem tudo para dar certo, mas precisamos agir rápido e ter protagonismo em usar essa nova energia chamada dados.
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Depois disso sim, invente e reinvente para sempre. Posicione cada entrega como um produto. Arrisque, teste, erre, evolua, complique. E simplifique novamente