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O que esperar do Web Summit 2019 com o olhar de investidor?

O evento é um vulcão de startups concentradas que junta tudo ao mesmo tempo seja para quem for participar como congressista, empreendedor ou investidor


24 de outubro de 2019 - 12h51

Web Summit 2018 (Crédito: Reprodução/ Facebook)

O Web Summit é um vulcão de startups concentradas e muito bem organizado, que junta tudo ao mesmo tempo, seja para quem for participar como congressista, empreendedor ou investidor.  Mas é preciso ter muita disciplina para organizar a agenda disputada por assuntos incríveis e palestrantes espetaculares, nos mesmos horários.

Em 2017, ano em que participei, as criptomoedas prometiam provocar um terremoto, não em um, mas em muitos mercados pelo mundo a fora. Tudo isso, por conta de uma tecnologia que estava em plena ascensão: o blockchain.

Essa cadeia de blocos, traduzindo para o português, é um grande banco de dados público, remoto e inviolável, destinado para o registro de qualquer tipo de arquivo digital. Todos os itens armazenados são datados e geram uma espécie de assinatura. Dessa forma, podemos dizer que o blockchain pode estar presente em transações de qualquer ativo, fazendo o papel que antes era ocupado por uma autoridade central neutra – bancos, companhias de cartão de crédito, cartórios ou entidades governamentais, como os bancos centrais nacionais.

Além de ser o tema mais forte, foi o que mais gerou comentário por parte dos investidores que estavam ao meu lado, pois um sistema descentralizado removeria as camadas de intermediação, garantindo menor risco e maior transparência, uma vez que não tem o envolvimento político.

Essa foi a minha primeira participação do Web Summit, em Lisboa. Claro que sempre procuro participar de experiências todos os anos em eventos com startups pelo mundo. Sempre estão na minha lista de prioridades: Israel, Valle do Silicio, SXSW, Mobile Barcelona, 4Y4, CES, entre outros grandes eventos.

No olhar do investidor, não deixe de analisar as empresas que possuem tração, que já estejam faturando, que sejam altamente escaláveis e que resolvam problemas simples, pois problemas complexos podem estar ainda alguns anos de sofrer certa ruptura na jornada.

Neste ano, o tema mais forte vem sendo empresas de impacto humano, diversidade e mudanças de um mundo melhor. Não deixe de acompanhar a cobertura com diversos colaboradores jornalísticos entre executivos das empresas.

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